Iniciamos o ano com a nítida impressão que necessitamos reciclar vários conceitos urológicos. É o resultado da constante e rápida evolução dos conhecimentos de fisiopatologia, propedêutica e terapêutica que ocorreram em todos os campos da
especialidade. Este contexto envolve esforço considerável para atualização e de investimentos material e humano. Particularizando a Oncologia, sobretudo prostática e renal, essas mudanças são notórias. Levantam-se dúvidas quanto às recomendações do “screening” prostático sistemático; existe uma preocupação constante em reduzir o número de biópsias desnecessárias (dois terços dos casos) associadas a riscos de urossepsis que necessitam, muitas vezes, de hospitalização, custos…